Compositor: Peter Gabriel
Olhando cabisbaixas em ruas desertas, tudo o que ela pode ver
São os sonhos tornados sólidos
São os sonhos tornados reais
Todos os edifícios, todos aqueles carros
Uma vez foram apenas um sonho
Na cabeça de alguém
Ela retrata o vidro quebrado, ela retrata o vapor
Ela retrata uma alma
Sem nenhum furo na costura
Vamos levar o barco para fora
Aguardar até que escureça
Vamos levar o barco para fora
Aguardar até que a escuridão venha
Em lugar algum dos dos corredores de fraco verde e cinza
Em lugar algum dos subúrbios
À fria luz do dia
Lá no meio daquilo, tão viva e tão só
Palavras que servem de apoio como ossos
Sonhando com a Rua da Misericórdia
Vista-se ao avesso
Sonhando com misericórdia
Nos braços do seu papai outra vez
Sonhando com a Rua da Misericórdia
Jurando que moveram esse sinal
Sonhando com misericórdia
Nos braços do seu papai
Tirando os papéis das gavetas que suavemente deslizam
Sufocando na escuridão, palavra sobre palavra
Confessando todas as coisas secretas na quente caixa de veludo
Para o padre, ele é o médico
Ele pode lidar com os choques
Sonhando com a maciez, o tremor nos quadris
De beijar os lábios de Maria
Sonhando com a Rua da Misericórdia
Vista-se ao avesso
Sonhando com misericórdia
Nos braços do seu papai outra vez
Sonhando com a Rua da Misericórdia
Jurando que moveram esse sinal
Procurando por misericórdia
Nos braços do seu papai